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Briga de facções mata 52 em prisão do Pará, 16 deles decapitados.

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O menos 52 presos morreram-sendo 16 decapitados-na manhã desta segunda-feira (29) em uma unidade prisional de Altamira, no sudoeste do Pará. Esta é a segunda maior rebelião com mortos do ano. Em maio, uma sequência de ataques nos presídios do Amazonas deixou ao menos 55 mortos. Segundo a Susipe (Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará), órgão que administra o sistema prisional do estado, a rebelião foi registrada no Centro de Recuperação Regional de Altamira. Segundo o governo do Pará, as mortes ocorreram durante brigas entre facções rivais que tentam controlar o presídio da cidade. Durante a rebelião, dois agentes foram mantidos reféns, mas foram liberados no nal desta manhã, após uma longa negociação mediada por policiais civis, miliares e promotores de Justiça. De acordo com a Susipe, a confusão começou por volta das 7h, durante o café da manhã. Policiais fazem vistoria no presídio para recontar os presos e avaliar os danos na unidade. No m de maio, familiares de presos protestaram em frente à unidade com cartazes para pedir a transferência de integrantes de facções da unidade. As celas são divididas entre custodiados sentenciados, provisórios e internos em situação de conitos de convivência, diz a Susipe. À época, a pasta negou as transferências e armou que estava "acompanhando em tempo real todo o movimento da massa carcerária". 

Fonte gmconline.com.br


MASSACRE EM PRESÍDIOS 

O caso de Altamira remete a 2017, quando uma sequência de ataques em unidades prisionais deixou 126 presos mortos no Amazonas, em Roraima e no Rio Grande do Norte. No Ano Novo de 2017, Manaus protagonizou a morte de 59 detentos no Compaj -até então, o maior massacre de presos desde o Carandiru, em 1992. Naquele mesmo ano, a crise prisional se estendeu para outros estados. Quatro dias depois da chacina nas unidades prisionais do Amazonas, 33 presos foram assassinados no maior presídio de Roraima, a Penitenciária Agrícola de Monte Cristo. Também no início de 2017, um motim deixou pelo menos 26 mortos, decapitados ou carbonizados, na penitenciária de Alcaçuz, em Nísia Floresta, a maior do Rio Grande do Norte.


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